Nos últimos meses, o câncer de intestino tem sido um assunto muito abordado na mídia, devido a casos de personalidades famosas que lutaram contra a doença ou que foram diagnosticados recentemente.
O câncer de intestino é considerado o terceiro tipo de tumor mais comum em todo o mundo. E o maior perigo desta doença é a desinformação: muitos pacientes começam a sentir incômodos intestinais e acham que tem relação direta com a alimentação ou alguma intolerância alimentar. Ou notam a presença de sangue ao evacuar e presumem que seja uma crise de hemorroida.
Mas é exatamente por ser confundido com várias outras doenças, que muitos pacientes descobrem o câncer de intestino em uma fase já mais evoluída e, consequentemente, mais séria.
Mas, por mais que a doença assuste e seja grave, o câncer de intestino é curável na grande maioria dos casos quando descoberto em sua fase inicial. Para isso, precisamos ampliar a mensagem da importância da prevenção na área de coloproctologia, pois somente o profissional desta área poderá chegar ao diagnóstico correto, após exames específicos.
Entre os principais exames realizados no check up de coloproctologia estão o toque retal, a anuscopia, a retossigmoidoscopia e a colonoscopia. Este último é de extrema importância para uma investigação mais minuciosa de todo o intestino. Outro grande benefício da colonoscopia é que, por meio deste exame, o médico também pode, no mesmo momento, realizar a remoção de pólipos, que posteriormente serão encaminhados para biópsias, caso sejam suspeitos. Para saber mais sobre cada um destes exames citados acima, veja artigo já publicado aqui, no nosso blog: Check-up na Coloprotologia.
Dica da Dra Hilma
A partir dos 45 anos, todos devem se consultar com um médico desta especialidade para exames de rotina e prevenção de doenças mais graves. Para pessoas com histórico familiar de câncer na família, a recomendação é que este acompanhamento comece ainda mais cedo.
Uma pessoa deve ir ao médico especializado em coloproctologia quando notar a presença de sangue nas fezes, tiver alterações prolongadas no ritmo e no funcionamento do intestino, apresentar dor anal ou abdominal ou notar a presença de caroços e nódulos não só na região, como na parte inferior do abdômen também.